quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

CONVERSA COM DRUMMOND




Somos feitos criaturas para amar
amar e odiar
amar e enlouquecer de amar,
até uma eternidade restrita amar.
O homem resvalava-se
para unir e amar
amar e odiar,
sempre amar.
Drummond, deves sim amar,
amar o simples e sem sabor,
amar o intenso e pretensioso,
aquilo ainda idealizado,
mas sempre amar.
Amor sem medida,
compartilhado entre o real e o idealizado,
amor dado e não cobrado,
ingrato é o amor,
amar mesmo aquilo que lhe faz sofrer,
mas agradecer por amar.



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