terça-feira, 10 de janeiro de 2012

O cheiro...

Daquela noite tenho uma lembrança
meio trépida, inoperante, mas que ainda tenho a esperança
de uma noite de paixão voltar a encontrar o cheiro
doce, acre, mediocre e cruel que me arrebenta em cheio
essa paixão não recalcada entrelaçada na roupa e no cheiro
que nunca escorre dos meios mais insanos dos meus sonhos.

A boca do beijo mais celestial e visguento
nunca esquecerei aquele cheiro
doce, acre, mediocre e cruel que me arrebenta em cheio
uma alusão de um céu púrpuro rasgado em cobre
já que meu corpo não esquece a sensação
de uma noite ter percorrido em seu corpo em meu meio,
o coração, o meio, as mãos que rasgam a pele e a roupa,
cor quente de uma veraneio frio,
a tatuagem que cheirava a emoção,
de sentir o seu cheiro.

doce, acre, mediocre e cruel que me arrbenta em cheio.

Um comentário:

CARLA STOPA disse...

Não pare nunca maissssssssssss...Vc tem talento.