O importante para mim...

Sério, hoje senti uma reação descabida de vácuo no peito, não porque amo ou porque desejo estar perto de ninguém, mas senti que algo deixou de existir que havia uma certa importância, não quero o tudo ou imenso, mas o prazer do valorizado e não do desprezo, o imenso desejo de um um ser que seja aquele que eu conheci por uma simples conversa. Parecia um campo ficcional, um mero devaneio tolo a me torturar, ligações rápidas e fúteis de conversar caladas, o sentimento valoroso que surgia com uma simples amizade, partiu, sem ao menos explicar o que não frutificou, partiu para bem longe o que pra mim parecia que era especial.

O nome especial, o jeito especial, as palavras de elogios imensos, o desejo da esperança mal medida. Entregamos nossas vidas, sem medo de demonstrar o mais íntimo das reações humanas, até mesmo o canto baixo no meu ouvido, isso me confunde, me deixa atordoado, perplexo e caótico, mas continuo aqui, o mesmo eu, a mesma espera e o mesmo devaneio.

A primeira conversa, os dias não atendidos que pareciam longos demais, saiba que estou aqui... o sentimento tolo e descartável de dar certo não deve se esvair... o sólido e humano não é simples aparência, mas é volúpia ardente.

Vou esquecendo de mim mesmo, sentindo-me ora forte ora fraco, ora do tamanho do mundo ora um simples semi deus sem poderes, o tentar é meu forte, sem medo, sem pudor, sem necessidade de mentiras. Por hoje me basto, por hoje me detenho e aqui fico sem você!