quarta-feira, 7 de abril de 2010

Escrevo...

Escrevo pelo bem, nada muito convencional ou fundamentado, cada coisa surge em mim e sai como elementos soltos e desgarrados de mim, parecem não fazer parte de um mesmo ser. As palavras me rodeiam em círculos viciosos e pragmáticos, tendem a dizer ética, moral e bons constumes de uma comunidade caótica que nada mais compreende de angústia de escolha entre bem e mau, as escolhas já foram feitas na maternidade.
A arte corrompe-me, escrevo o amor, escrevo a paixão, escrevo aquilo que não sei de onde vem e para onde estagnará, nem sei mesmo o motivo de tanta evasão e tensão, sinto-me em caos, arraigado a valores que me desorientam e pessoas que vislumbram que eu giro em torno delas, eu não vivo por ninguém, vivo por todos aqueles que me fazem bem, não amo e nem busco amor supremo, busco vida, desejo, motivo de busca eterna para me fazer melhor... a literatura estragou minhas melhores horas de amor'

'Tropeçavas nos astros desastrada
Quase não tínhamos livros em casa
E a cidade não tinha livraria
Mas os livros que em nossa vida entraram
São como a radiação de um corpo negro
Apontando pra a expansão do Universo
Porque a frase, o conceito, o enredo, o verso
(E, sem dúvida, sobretudo o verso)
É o que pode lançar mundos no mundo."

2 comentários:

Suelen Caldas disse...

o Caiozinho diz assim, ainda que a literatura tenha estragado as suas horas de amor

"O acontecer do amor e da morte desmascaram nossa patética fragilidade"

Anônimo disse...

uma sensibilidade dessa invejaaa viu! lindoooo